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O problema nem sempre é o peso

                                                    O PROBLEMA NEM SEMPRE É O PESO

 

Apresento a vocês um estudo americano que aponta que estar com o peso em dia não é sinônimo de saúde, é preciso que haja sempre preocupação com a alimentação e a atividade física. Pois o excesso de gordura pode estar “oculto” no corpo de modo que não altera o peso, entretanto, essa condição é perigosa e representa um risco para a saúde.

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A pesquisa de Maffetone, Dominguez e Laursen (2017), apurou que há uma pandemia mundial que representa uma grave crise na saúde pública e sobrecarrega a economia de países desenvolvidos. Eles se referem ao termo “overfat” que diz respeito ao excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde mesmo em pessoas que tem aparentemente o peso normal e não são classificadas como obesas. Este excesso de gordura está relacionado com várias doenças crônicas, aumento da morbidade e mortalidade, disfunções cardiometabólicas e sem dúvidas reduz a qualidade de vida. Além disso, o excesso de gordura abdominal vem aumentando recentemente e é a forma mais insalubre desta condição, o aumento da circunferência abdominal é alarmante, pois é a forma como se mede e indica que há um excesso de gordura. Os autores alertam que fato do indivíduo ter o peso considerado normal com base no IMC, não deve ser um indicativo de que está totalmente saudável, pois o sujeito pode, ainda assim, ter um excesso de gordura que a coloca tanto em risco quanto pessoas diagnosticadas como obesas.

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Este problema pode atingir tantas pessoas fisicamente ativas, quanto idosos por exemplo. Os autores afirmam que cerca de 62% e 76% da população mundial alcançou níveis de gordura corporal que podem prejudicar a saúde e por isso agora esse fato pode ser chamado de pandemia. Essa condição apresenta uma ameaça de nível mundial com relação à saúde dos indivíduos e estão aos poucos tomando o lugar de problemas tradicionais como doenças infecciosas e desnutrição. As taxas globais desse problema aumentaram drasticamente nos últimos 40 anos, em adultos e crianças, na verdade em pessoas de todas as faixas etárias e de todos os níveis socioeconômicos, tanto em países desenvolvidos quanto nos que ainda estão em desenvolvimento.

 

Sobre a problemática do excesso de peso e obesidade, já temos muitas informações, entretanto este trabalho trás o alerta para que os indivíduos mesmo com o peso normal prestem atenção aos níveis de gordura, que podem estar em excesso e são muito perigosos. Pois foi constatado que o índice de massa corporal (IMC) pode não ser tão eficaz para avaliar o excesso de gordura, muitos indivíduos em risco, foram identificados com o IMC considerado “saudável”, ou seja, com o IMC de 23-25 ou menos. O IMC é sim muito útil para indicar a presença do excesso de gordura, principalmente em casos que o IMC é igual ou superior a trinta, entretanto os autores destacam que não se pode estar restrito a esse método já que através do IMC não é possível diferenciar a massa gorda da massa magra, então, os indivíduos que tem peso normal e tem excesso de gordura não são identificados. Portanto de maneira urgente, se faz necessário que ajam mais pesquisas focadas na definição de obesidade com foco na adiposidade e não no excesso de peso corporal. É muito importante, que as pessoas tenham consciência dos agravos que o excesso de gordura trás para a saúde, e que tenham conhecimento que a estimativa desse excesso de gordura nos 30 países desenvolvidos do mundo, é substancialmente maior do que a prevalência de sobrepeso e obesidade no mundo todo, o que deixa claro a gravidade do problema. (MAFFETONE; DOMINGUEZ; LAURSEN, 2017).

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Depois dessas informações preciso concluir dizendo que não importa o seu peso, é preciso sempre estar atento a saúde e adotar um estilo de vida saudável de modo que não falte boa alimentação e exercício físico.

Se você que está lendo esse artigo não tem ou nunca teve excesso de peso ou problemas com a balança saiba que isso não é desculpa para não cuidar da sua saúde, pois você pode estar tão em risco quanto pessoas classificadas obesas.

Entretanto, algumas pessoas não conseguem mudar facilmente e nem de maneira duradoura seus maus hábitos, no começo se sentem motivadas, mas passa uma ou duas semanas e pensamentos sabotadores o tipo, Tudo bem se eu comer este alimento [que eu não deveria] porque .... (Esta frase pode ser terminada com dezenas de desculpas). Entre outras armadilhas que nossa mente cria quando não estamos preparados psicologicamente para uma mudança de hábitos.

 

Se mudar os hábitos alimentares e a aderência a atividade física for um problema para você, o programa TREINE seu cérebro e PENSE MAGRO, pode ser a solução para o problema, é um programa psicológico voltado para mudança de estilo de vida.

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